quarta-feira, 10 de outubro de 2012

O Homem e o tempo



Os dias se vão intermitentes,
E o homem mostra nua a sua face,
Muito jovem caminha dormente,
E o tempo passa a aumentar-lhe o disfarce;

A face nua então mostra seu verso,
Quando emerge o sinal do amadurecimento,
O tempo passa intermitente e severo,
Como se fosse este o seu único intento;

O tempo viu a face nua,
E o tempo seguiu, então viu-se o reverso,
Que despojou-se numa nudez crua,
Num parecer de mero retrocesso;
Viu-se a face, seu verso e reverso,

Despiu-se, disfarçou-se e esmoreceu,
E como se lhe fosse tudo inverso,
Desafiou o homem e o homem MORREU!

Por Monica Gomes Teixeira Campello de Souza
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