quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Nascer



Vi um mar de sangue e morte;
 Vi caos e descontentamento;
 Vi portas de dor e sofrimento;
 E me vi largada a própria sorte.

 Era dor lacerante, dor profunda;
 O reflexo da alma esquartejada;
 O reflexo da vida lacerada;
 Era pura matéria flácida e imunda.

 Era o início de todos os tormentos;
 Era a vida em fim a se mostrar;
 Tão crua quanto possa estar;
 Para gerar tal desalentamento.

 E respirei em fim, vivi,
 Era apenas água e sangue, o mundo;
 Um respirar de dor profundo;
 A vida, um colo, então nasci!

Por Monica Gomes Teixeira Campello de Souza
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Um comentário:

  1. Oi Mônica
    Fiquei encantada com tua carinhosa visita. Foi um prazer ter você no meu recanto. Obrigada. Que lindo poema minha flor. Parabéns. TEU BLOG É LINDO.Já ME TORNEI TUA SEGUIDORA
    BEIJOS
    GRACITA

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